sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

As palavras não ditas

As palavras não ditas
Deixam-me andar torto,
Cabras e malditas
Corroem-me o corpo.

Um fogo ardente,
Destroi o meu ser,
Por tudo aquilo
Que deixei de te dizer.

O que não foi feito
Impede-me de andar direito
Obriga-me a curvar,
Meu ser ante teu olhar.

Quando tou p’ra te dizer
As palavras que me torturam
Aprisionam meu ser
E dentro de mim duram
Embora não as queira reter
Não consigo, por te querer.

Quando te viras
Só quero explodir
Dizer de vez
O que estou a sentir.

Mas calo-me por achar incerto
Querer teu coração aberto
Que o meu tanto bate
Que receio que me mate.

“Allea jacta est”
Pois o sorriso que me deste
Por mim decidiu
Só tu e meu mundo ruiu.

Muito tempo não aguento
Sem dizer o que sinto
Mas quando estou contigo,
Mais rápido é o momento
Que o meu pensamento
A arranjar palavras p’ra descrever
O quão bela podes ser.

3 comentários:

Nya disse...

Porque depois de tanto te chatear poztaste!!!! Eu acho que alguns não tinha lido (tu não me deixas mais le-los).
Provavelmente foi feito em Latim
E é um facto comprovado que adoras a palavra "cabra"
Mas enfim...

Loucosou disse...

esclarecendo uma coisa, nao actualizei isto por ti, actualizei pk nao tinha nada para fazer e precisava de me distriair.
desculpa la tar a ser tao honestamente mauzinho.

Nya disse...

Hahahaha,já te disse que és parvo??? (Criança!!!)
Ta bem, independentemente do motivo pozta'zte e ponto, parágrafo.
Bjs